Fala aí galerinha, tudo bem com você? O post de hoje é a resenha de mais um livro nacional, escrito pelo autor Fábio Hingst, que é “A Ameaça Esquecida”. Este é apenas o livro um de mais alguns que virão e que quero apresentar a vocês. Vamos lá?

Começamos com a apresentação de Gondhur, um General dos kerunianos. Já neste início vemos que ele possui um filho, Gollen, que é, nesta época, apenas uma criança curiosa para conhecer mais sobre sua vila e sobre o poder daquele local. Infelizmente, é iniciada uma guerra contra thoruns que são criaturas imensas e que de certa forma querem acabar com o povoado.

Nesta guerra, os thoruns são os atacantes principais e para isso o governo decide utilizar toda sua força não confiando apenas no poder que Gondhur possui. É neste episódio que uma thorun acaba por acertar uma enorme rocha na mulher de Gondhur e que sua vida vai mudar completamente.

Após esse início passamos para a parte 2 do livro que é dividido em várias partes.

Na segunda parte, encontramos o Gollen já maior indo realizar sua primeira missão de procurar comida. Daí vemos a mudança 100% do foco da escrita, que passa agora a ser Gollen seu principal anunciante. Em sua primeira missão, ele descobre uma voz em sua cabeça, porém o que seria essa voz? Quem é a mulher com quem ele está conversando?

Bem, essas questões ainda vão perdurar nas nossas mentes por muito tempo. Conhecemos também uma jovem criatura que ao tentar se salvar acaba sempre morrendo dentro dos sonhos de Gollen, o que claramente o deixa curioso.

Finalizado este ato, de pura loucura ou não, vamos ver quais habilidades Gollen tem, já que vem sendo educado para ser o sucessor de seu pai. Após esta descoberta, vamos ver que o crescimento de Gollen é interrompido novamente com mais uma quebra de parte.

Em sua continuação Gollen, sabe que deve defender sua cidade e os cidadãos, por isso, quando um amigo de seu pai chama-o e o mesmo não se encontra Gollen vai salvar a mocinha indefesa de grolls.

Temos aí o primeiro amor de Gollen e sua primeira missão que não seja treinamento. Após defender a moça a voz novamente retorna em seus pensamentos.

Nos próximos capítulos seremos apresentados a Yev, uma assassina nata por parte dos grolls. Ela tem o objetivo de matar em silêncio o novo ministro dos kerunianos.

Então para isso, entra às escondidas no reino de Kure e lá consegue chegar ao ministro. O ministro achava que tudo estaria bem até que de repente as coisas ficam escuras e ele se encontra em sua sala preso e com uma mordaça na boca.

Yev decide prolongar a morte dele e vai acabar com cada um dos sentidos primeiro.

Após este acontecimento temos a volta de Gondhur para Kure, ele foi chamado pelo próprio Krom para que auxiliasse na proteção da vila.

Infelizmente, no dia que chegou algumas coisas já se encontram estranhas demais e sua ida foi para começar uma guerra com os grolls de uma maneira impressionante. Porém, fatalidades acontecem e Gondhur acaba por falecer nesta ainda pequena guerra.

Devido a esta não volta de Gondhur seu filho Gollen, ao receber o capitão Fahir, já sabia que algo não estava certo e ele toma as dores do pai, pedindo para que o capitão aceite que o mesmo vá junto a Kure para vingar e ajudar no inimigo que lá se encontra.

Chegando lá eles acabam por encontrar apenas um groll semi-vivo e Gollen o ameaça para que fale tudo que aconteceu por lá. O groll acaba sendo muito ignorante, porém ele diz que o próprio líder dos grolls matou o General. É aí que Gollen perde sua paciência e mata o groll instantaneamente.

Vendo que seu pai foi brutalmente assassinado e que o mesmo havia deixado uma mensagem informando que o Rei dos grolls tinha retornado, que Gollen decide levar a arma de seu pai quebrada em 3 para o Krom Thandir.

Com isso, Thandir se vê na necessidade de reunir depois de quase 70 anos o Concílio dos Seis, porque o que eles enfrentariam seria mais do que uma simples guerra, seria realmente uma GUERRA entre gigantes.

O que acontecerá depois? Deixo para que você leia.

Agora meu comentário final, amei demais a narrativa, porém como uma crítica construtiva eu teria terminado antes o livro, no caso no momento do ápice que não vou comentar aqui para não estragar a experiência de quem está lendo.

O autor me surpreendeu pela complexidade e também pelo quanto ele pensou no mundo, já que assim como nosso Tolkien ele ama uma descrição de espaços e é super compreensivo. A leitura, pra mim, foi mais difícil por conta disso, mas ela vale sim a pena.

Dei 4,5 estrelas, mas somente pelo adendo que comentei lá em cima que deixaria o climax bem mais empolgante. Tirando isso, o livro merecia sim suas 5 estrelas. Recomendo a todos que amam um bom mundo assim, beijinhos e fui!